quarta-feira, 21 de julho de 2010

O Bardo e o Barbaro

– Este caminho vai ao longe, continua sempre em frente. Mas sugiro meia volta. Assim mesmo, de repente.

A frase cortou a conversa barulhenta do grupo que seguia estrada adiante e os fez estacar, não por medo do que era dito, mas pela inesperada sugestão. Era um dia bonito e calmo naquela região: pássaros murkhala piavam de suas tocas no paredão rochoso, nuvem alguma ousava atravessar o sol, pequenos insetos rastejavam com sofreguidão devido à proximidade de pessoas e uma brisa agradável atravessava aquela região montanhosa.  O grupo maltrapilho – portando equipamento de baixa qualidade e contrastando com a paisagem – não havia avistado uma alma sequer, naquele dia ou no anterior, portanto não era de se espantar, diante de tal calmaria, que pelo menos três dos homens pensaram estar lidando com um fantasma.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sobre Cmyvllaeth

Agora que Deathaholic já deu um panorama geral da ambientação medieval dele, creio que chegou a minha vez de falar sobre o que ando criando. Porém, temo que meu mundo esteja ainda num estado por demais primitivo, muito ainda não foi definido e muito coisa ainda pode ser mudada. Contudo, tentarei citar algumas coisas que já foram decididas e com isso tentar mostrar uma imagem geral e o rumo o qual pretendo seguir.

domingo, 18 de julho de 2010

Void Twitter

Boa noite (ou qualquer horario que esteja lendo isso) pessoal! o/
Esse é um post bem curto. É só para informar que fizemos um Twitter para o blog. Não que seja algo extramamente util ou importante, mas assim quem não tiver conta no blogger ou seja lá o nome da coisa pode ficar informado sobre atualizações daqui \o/
Sem contar que pode ajudar tambem em divulgação então não custa nada fazer um Twitter.
Well, para quem estiver interessando, aqui vai o link:

VoidTwitter

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Contos de Laeria -- Vocação de Kaal (Parte 1 de 2)

Ano 3011 – Quinta era dos humanos


    No meio da sala, Kraal Maase sentiu novamente a pontada de dor na sua cabeça retornar com maior intensidade. Sua reação foi visível e preocupante o bastante para que um dos seus alunos perguntasse se estava tudo bem. Kraal balançou a cabeça com um olhar severo, sinalizando que deviam desconsiderar o que tinham visto. O poder que exercia naquele local era tão intenso que no momento seguinte não se detectava em nenhuma fisionomia qualquer semblante que demonstrasse que algo fora do comum acontecera. “Eles sabem”, pensou Kraal, “Mas por quê me importo?”.

Laeria

A partir de hoje, postarei histórias do meu mundo de fantasia que se chama (tambores) Laeria.
Não tenho pretensão de descrever em um único post esse mundo pois, vasto como o imaginei, isso consumiria muito tempo, muitas palavras e muita paciência do leitor.

Ao invés disso, eu optei por descrevê-lo aos poucos, pela visão das próprias pessoas do mundo através das histórias e dos documentos deixados por elas.

Alguns aspectos são importantes para a concepção do mundo na cabeça do leitor e aqui tentarei apontar alguns deles

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Antologias


Ainda que hoje em dia a publicação de um romance, para um escritor amador, seja sensivelmente mais acessível do que, digamos, algumas décadas atrás, a tarefa continua deveras árdua; uma jornada quase que épica lutando bravamente por um espaço no mundo editorial e literário, sempre tentando vencer o monstro do preconceito que surge por parte das grandes editoras e dos próprios leitores brasileiros – que por vezes parecem considerar que histórias fantásticas escritas por gente de sua própria terra simplesmente não têm como exibir qualidade. Felizmente, em meio à tantas dificuldades enfrentadas por aqueles que tentam seguir o caminho da escrita, se popularizou nos últimos anos – provavelmente devido às facilidades trazidas pela internet e a crescente quantidade daqueles que se aventuram na escrita – um fenômeno que em muito pode ajudar um escritor que ainda não conseguiu o seu renome: as antologias.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Apresentação

Hail! Para dizer a verdade, seria bem próprio aproveitar o post inicial desse blog para fazer uma breve introdução sobre o que se pretende dele, traçar seus objetivos e elucidar a um talvez eventual leitor a que viemos. Contudo, a impropriedade parece se apossar dele nesse exato momento quando eu sou obrigado a confessar que, de minha, e creio poder dizer, de nossa parte, não fazemos a menor idéia do que – exatamente – estamos fazendo aqui.